quarta-feira, 25 de abril de 2012

“Filosofia” e “Filosofia de Vida”


No seu sentido mais comum, o substantivo filosofia ou o verbo filosofar tem a ver com pensamento ou com o ato de pensar. Filosofar é pensar sobre o que nos acontece, sobre o sentido do que nos acontece ou sobre o significado da vida humana ou da vida biológica como tal. Diz-se assim que se tem uma “filosofia de vida”. Mas este significado do termo certamente é muito amplo e vago. Até mesmo pensar não é a mesma coisa para todos. Há um sentido menos comum, em que filosofar significa saber viver, ou melhor, saber viver com sabedoria, de acordo com uma doutrina, com uma Filosofia. Assim há, por exemplo, sabedorias diferentes daquela ocidental. Por isso se fala dos sábios orientais Confúcio e Lao Tsé (China), Buda (Índia) e Zaratustra (Pérsia), mas as suas doutrinas ainda estão vinculadas à religião, e não caracterizadas por uma exclusiva racionalidade. Existe, porém, um sentido mais específico e preciso de filosofar: procurar e/ou encontrar a verdade por meio de uma atividade racional. E a gente encontra a verdade porque precisa e deseja saber a verdade. E a verdade é necessária para viver.

Há pouco tempo, tive a sorte (que não é por acaso) de conhecer uma instituição que ensina a Gnosis, algo que nunca tinha ouvido falar, mas que a sobra de tempo me permitiu o interesse de saber do que se tratava. Indubitavelmente, foi um conhecimento que entrou em mim como se já fizesse parte de minha consciência, assim despertando algo que parecia estar adormecido em minha pessoa. Algo que acredito estar dentro de cada um, mas que é inperceptível pela maioria dos indivíduos. Inquestionavelmente, continuo despertando, e procuro dar continuidade sem me distrair. Algo que suponho ter adquirido por ser uma pessoa tão respeitosa, compreendedora e aberta ao desconhecido. Se eu já tivesse obtido muito dos valores impostos pela sociedade, tivesse sido criado de uma maneira que já teria pregado conceitos em minha cabeça, me faltando humildade e bom senso para mudá-los, provavelmente não teria mergulhado neste mar que revela a Essência do Ser, e que é temido e ignorado por muita gente que prefere o comodismo da vida superficial do que o mistério tão "sinistro" que daria verdadeira beleza e significado para sua existência. Mas, confesso que não é fácil esta busca, pois os erros estão presentes em todos os momentos e é preciso detectá-los, compreendê-los e superá-los, e isto nem sempre é feito.
Como acho este conhecimento muito importante, acima de qualquer outra àrea de nossa sociedade, estou trabalhando profundamente o assunto não só para minha pessoa, mas também para aquelas que mantenho contato e que se interessam, pois, esta porta que abriram para mim, quero deixar aberta para quem mais quiser entrar. Por isso, fiz uma pequena entrevista com o Alcides, instrutor da Instituição do Movimento Gnóstico Cristão Universal aqui de Balneário Camboriú, para esclarecer um pouco sobre o conhecimento gnóstico e sua relação em nossas vidas, que reproduzo ao longo deste post. Portanto, peço que leiam com atenção e com a mente limpa de quaisquer valores que façam vocês pensar que já tenham encontrado a razão e a verdade de todos os conceitos e inquietudes de suas vidas.

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